O Mundo Evangélico
Noticiário Cristão Internacional
Ano IV – N° 245– 04/01/11
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Fim de legislatura no Congresso significa, além da preparação para receber os novos parlamentares eleitos, a organização, o saneamento e o arquivamento de projetos. Pelo Regimento Interno do Senado, todas as propostas que estão tramitando há mais de duas legislaturas são imediatamente arquivadas. Neste caso, terão o arquivo como destino todas as matérias apresentadas em 2006, último ano completo de trabalhos da 52ª legislatura, e dos anos anteriores.
Estão nessa situação, por exemplo, o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia. Mesmo já tendo sido aprovado pela Câmara e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado - faltam as análises das Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição, Justiça e Cidadania, além do Plenário. Mas o fato de ter chegado à Casa ainda na legislatura passada já o qualifica para o arquivamento. Continue lendo
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“A crítica, a comparação e a ameaça são as armas mais perigosas na violência emocional.”
Violência não é um assunto moderno. Órgãos governamentais, educacionais e religiosos estão cada vez mais focando o interesse nesta área, e usando muitos recursos na busca de novos comportamentos, na esperança de que a violência familiar diminua. O mais lamentável é a constatação de que nem sempre a prática religiosa ameniza a agressividade. E em alguns casos, até há um aumento de agressão e violência motivada pelo zelo em relação ao cumprimento das regras e ou dos princípios da fé abraçada.
Há várias formas de se manifestar um comportamento violento: violência física, sexual, emocional, espiritual e outras. Fato é que qualquer violência é danosa e os males por ela causados podem ser desastrosos. A violência física, a mais fácil de ser identificada, é também a que mais chama a atenção. E contra esta podemos contar com a interferência policial, denunciando os abusos físicos que sofremos ou de que tomamos conhecimento. Mas é preciso ficar atento a outra forma de violência, bem mais sutil – mas nem por isso menos destrutiva: aquela praticada contra a alma do ser humano, a violência psicológica.
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Determinar a identidade do evangélico brasileiro é difícil tanto para estudiosos quanto para líderes do segmento.
Por Alves Filho e Laelie Gonçalves
Dizem que, para algumas perguntas, não existe resposta. Ou então, há várias, mas que nenhuma pode ser considerada totalmente correta. Parece ser o caso de uma questão com a qual os brasileiros passaram a lidar com maior frequência nos últimos anos, em grande medida por conta das implicações sociais: o que significa ser evangélico em nosso país? Não vale a pena apressar-se em responder, até porque se trata de um questionamento retórico, que leva a outras indagações. Como definir a pessoa que assim se classifica? E que traços a identificam e distinguem daquela que não se apresenta como tal? Há algumas décadas, uma resposta evidente seria: “Evangélicos são os bíblias, que andam de terno ou saia longa no domingo e vão à igreja de crentes.” Reducionista e pejorativa, tal definição, embora comum no passado, já era incapaz de abranger um conceito tão amplo. Mas servia, ao menos, como forma de distinguir os cristãos protestantes, que também eram notados pelo modo de vida frugal e conduta modelar. Sim, ser “bíblia” era sinônimo de integridade noutros tempos...Continue lendo
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Contra-revolução sexual
Campanha evangélica pela castidade pré-conjugal e discurso de artistas como os Jonas Brothers revalorizam a virgindade entre a juventude cristã.
Por Joanna Brandão
Nos palcos de todo o mundo, eles galvanizam a atenção das adolescentes. Joe, de 19 anos; Kevin, 21; e Nick, de 16 – os Jonas Brothers –, são alguns dos artistas mais badalados do momento. O trio americano tem músicas açucaradas, como convém às bandas do gênero. Quem não se lembra, por exemplo, dos portorriquenhos do Menudo, uma coqueluche entre as teens dos anos 1980, ou dos rapazes do extinto grupo Polegar, cujos pôsteres ilustravam os quartos das adolescentes de sua época? Mas os Jonas Brothers chamam a atenção por algo diferente. Assumidamente cristãos, os jovens artistas caminham na contramão dos colegas do showbiz e fazem da defesa da virgindade pré-conjugal uma de suas bandeiras. Eles juram de pés juntos que se manterão castos até o casamento, no que têm sido seguidos por milhões de fãs. Continue lendo
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Os ateus estão cansados de ser vítimas do preconceito dos religiosos, garantem os membros da ATEA, uma associação de ateus que ganhou a atenção da imprensa nestes últimos dias. Por conta disso, resolveram promover uma campanha nos ônibus de grandes cidades brasileiras, para mostrar o quão razoável é a cogitação de que não há Deus. A ideia é importada da Europa, como se sabe, e não tem nada de novo.
No Brasil, porém, as empresas de ônibus resistiram inicialmente à divulgação, justamente porque entenderam que o conteúdo da propaganda era preconceituoso. Ao invés de promoverem o ateísmo, as imagens, os dizeres, o tom e tudo o mais da publicidade da ATEA, revelam uma preocupação muito maior em depreciar a fé. Como foi possível constatar nas reportagens publicadas pela mídia, a campanha é extremamente agressiva. Genocidas supostamente crentes são contrastados com ateus charmosos da classe artística; a fé religiosa não oferece respostas e impede perguntas; o ateísmo é o estimulador de toda pesquisa científica, e por aí vai.
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_________________________________________________________________ A evangelização na era do consumo tem muito do discurso do marketing é mas a Igreja não pode oferecer o Evangelho como bem de consumo.
Por Tyler Wigg-Stevenson
A marca Jesus é uma das mais conhecidas e rentáveis do mundo. O nome do Filho de Deus acompanha a humanidade há dois milênios, resistiu a toda sorte de crises – da opressão romana no início da Era Cristã ao comunismo, das trevas da Idade Média ao ateísmo filosófico do século 19 – e é a razão da fé de pelo menos 2 bilhões de pessoas. Seus ensinos e as frases que disse em seu ministério terreno – como o genial “Dai a César o que é de César” ou o inquietante “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra” – fazem parte dos mais diversos cases de marketing. Mas são justamente as estratégias empregadas na propagação do Evangelho que têm causado mais controvérsia. Esta é a questão que se levanta quando pesamos os métodos de evangelismo público por parte de igrejas marcadas pela cultura ocidental, saturadas pelo marketing. Ora, qualquer secundarista sabe que marketing pode ser definido como todas as atividades que ajudam empreendedores a identificar e moldar o desejo de seu alvo, os consumidores – e, então, satisfaze-los mais do que seus competidores o fazem. Isso geralmente envolve pesquisas de mercado, análise das necessidades do cliente, e, então, decisões estratégicas sobre design de produtos, preços, promoções, propaganda e distribuição.
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Confrontos deixam 45 policiais feridos após ataque em igreja que matou 21 no Egito
EGITO (20º) - Quarenta e cinco policiais ficaram feridos no domingo no Cairo em confrontos entre cristãos coptos e forças de segurança, no dia seguinte ao atentado contra uma igreja em Alexandria, norte do Egito, que deixou 21 mortos.
Os confrontos aconteceram à margem de uma manifestação de centenas de pessoas que se reuniram na Catedral de São Marcos, sede do patriarca copto ortodoxo Chenuda III.
Os manifestantes não aceitavam a presença de representantes oficiais que chegaram para apresentar suas condolências depois do atentado contra uma igreja da segunda cidade do país na noite de Ano Novo. Continue Lendo
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"Quem se ajoelha Diante de Deus,
não se curva diante das dificuldades”
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