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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O Mundo Evangélico - Nº 242

O Mundo Evangélico
Noticiário Cristão Internacional
Ano IV – N° 242– 09/12/10
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Formação espiritual
"O trabalho de formação nos ensina a dar as costas às nossas vontades e focar necessidades reais, como a de anular o ego, tomar a nossa cruz e seguir arduamente Jesus."
Por Richard Foster
O mundo cristão de hoje clama pelo crescimento de uma teologia que trabalhe na cruel realidade da vida diária. Infelizmente, muitos têm desistido da possibilidade de crescimento em relação à formação espiritual. Um vasto número de pessoas bem intencionadas tem se exaurido no trabalho da igreja e descoberto que isto não influencia substancialmente suas vidas espirituais. Elas descobriram que simplesmente eram impacientes, egocêntricas e medrosas quando começaram a carregar o fardo pesado do trabalho na igreja. Talvez até mais. Continue lendo
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A erva daninha do orgulho: empecilho ao nosso crescimento espiritual
Por maior que seja o nosso conhecimento (incluindo o teológico), somos orientados pela Palavra do Senhor a execitarmos a virtude da humildade, pois "toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1:17)

Tanto é assim que também escreveu o Apóstolo Paulo: "Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido ?" (1Co 4:7).

O Patriarca Jó, em meio à perplexidade das mazelas que lhe sobrevieram, foi convencido por Deus acerca da sua ignorância. Nos capítulos 38 ao 41 (sugiro a leitura), Jó foi sabatinado com inúmeras perguntas dirigidas pelo Senhor e, em dado momento, respondeu humilde e sucintamente: "Sou indigno; que te responderias eu ? Ponho a minha mão na boca" (Jó 40:4).
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Confissão de um pastor
Eu era um homem simples, nasci no seio de uma família humilde, e a cidade na qual vivi a minha infância até a minha juventude, é uma cidade inexpressiva no contexto social, econômico e político.

Nunca tive grandes ambições, vivia contente com o pouco que tinha.
Um dia então, experimentei o poder, herdei um trono, tive tudo o que o meu coração desejou, não havia limites para mim. De humilde tornei-me soberbo, de simples tornei-me sagaz.
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Indignação!
Faltam poucos dias para comemorarmos a Natividade do Senhor. No Advento se anuncia que o Senhor vem. Isaías sonha utopias maravilhosas, são o seu forte (só ele usa a palavra “evangelho” no Antigo Testamento!); pensa sobre a volta ao Paraíso inicial, como está nos primeiros capítulos do Gênesis também (Is 11.1-10). Falamos de utopias sobre a natureza devastada, meio ambiente degradado, saúde pública, habitação e favelas; falamos dos sonhos dos homens e mulheres de bem, nem sempre cristãos. Esperamos, porém, com impaciência, o dia de justiça para os despojados, os humildes e humilhados à margem da história, na favela do Alemão ou num cortiço de Bangladesh. Plenamente. Como nos símbolos bíblicos dos animais selvagens, ferozes, que convivem, comem, pastam com os animais domésticos e mansos, na visão de Isaías. Não há lugar para a violência e a guerra, nem para as lágrimas ou a dor, nessa mensagem evangélica. É tanta paz que um menino pequeno será capaz de pastorear até os animais da selva de concreto. Um sinal reunirá todos os povos reconciliados entre si. Neste tempo de Advento, essa tarefa é entregue ao povo de Deus, mais como uma oferta do que uma exigência. Continue lendo
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Perdoando como Jesus perdoou
A palavra usada em hebraico "Seliha" em Salmos 130.4 e Daniel 9.9, é empregada como sujeito e indica o perdão que os homens podem receber da parte de Deus, o único que pode perdoar. Desta forma, podemos de imediato concluir que só podemos perdoar através de Cristo agindo em nossas vidas. As palavras usadas nos originais deste Texto MT 18:21-35, a palavra no grego "Ápheso" para perdão, tem o significado de cancelamento de uma obrigação, de libertação. Daí, perdão de pecados. Três vezes era o número considerado normal de vezes para perdoar, por isso, Pedro perguntou ao Senhor, Quantas vezes teriam que perdoar, então, o Senhor respondeu setenta vezes sete dando idéia de sem limites para perdoar. Continue lendo
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A fome tem um rosto
Por Cindy Crosby
Na frente da bolsa de doações estavam chocolates de Papai Noel, muito tempo depois do Natal ter acabado. A próxima a surgir era uma lata de sopa Campbell, três anos depois da validade ter expirado. Uma coleção de pacotes de café de hotel, e depois doces de Halloween em uma bolsa de “doçura-ou-travessura”, um pote de cerejas e uma lata amassada de leite condensado.

Eu estava fazendo meu dia de voluntariado mensal numa organização que possui um depósito de alimentos para serem doados aos necessitados, localizada em uma igreja de um subúrbio rico de Chicago. Enquanto eu esperava nossos clientes chegarem, eu separei as doações e as estoquei nas prateleiras. No que passavam bolsas e bolsas, caixas e caixas – e eu jogava no lixo o que as pessoas achavam “o bastante para os famintos” – eu me senti cada vez mais irritada. E também envergonhada.
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O fantasma da intolerância
Por Laelie Machado
O Brasil é, por força de sua Constituição, um país laico. Em linguagem bem objetiva, isso significa dizer, entre outras coisas, que não existe religião oficial e, portanto, toda pessoa é livre para professar a fé que desejar – ou abster-se de qualquer crença –, sem receio de se tornar alvo de discriminação, violência, constrangimento ou quaisquer outras manifestações de intolerância. Como teoria, nada mais justo e adequado. Mas a prática desse princípio fundamental foi colocada em xeque no fim de julho, quando a psicóloga Rozângela Justino, conhecida por defender o direito à assistência psicoterápica para pessoas que desejam deixar o homossexualismo, recebeu censura pública pelo Conselho Federal de Psicologia, o CFP (ver abaixo). Continue lendo
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Igreja fora do templo
Por Laelie Machado
Células, núcleos familiares, pequenos grupos... Importa menos o nome do que o conceito, resgatado dos primeiros tempos do cristianismo e guindado à condição de alternativa comunitária à correria da sociedade contemporânea. De fato, a conciliação entre trabalho, família e igreja, principalmente para quem vive nos centros urbanos, é um desafio diante do qual muitos cristãos estão capitulando. E como comunhão exige tempo – artigo com status próximo ao de uma commodity nos dias de hoje –, a solução à qual as igrejas passaram a recorrer, mais ainda a partir dos anos 1980, foi a boa, antiga e bíblica fórmula da reunião em coletivos menores. Os formatos e as metodologias variam bastante, mas a ideia fundamental de promover comunhão, evangelização e edificação é comum a todos. Afinal, o próprio Cristo prometeu a seus servos que estaria presente quando dois ou três deles se reunissem em seu nome. Continue lendo
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"Quem se ajoelha Diante de Deus,
não se curva diante das dificuldades”