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terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Mundo Evangélico - Nº 237

O Mundo Evangélico
Noticiário Cristão Internacional
Ano IV – N° 237– 02/11/10
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Nem sal, nem luz

"Vivemos hoje na Igreja o vazio de uma geração sem heróis, sem modelos de vida consagrada em liderança madura e ética."


Por Carlos Fernandes

Em meio ao processo eleitoral de 2010, CRISTIANISMO HOJE foi buscar a opinião de um dos maiores especialistas em política do segmento evangélico brasileiro. Robinson Cavalcanti, bispo da Diocese Anglicana do Recife (PE), define-se como um evangélico progressista, o que já lhe rendeu polêmicas – não apenas na seara política, mas também, comportamental. Autor de livros como Uma bênção chamada sexo, lançado no já distante ano de 1976, Cavalcanti nem sempre tem suas posições claramente compreeendidas pela Igreja.

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Reviver a Reforma, vivenciar a igreja, viver o evangelho

No momento em que o Censo de 2010 desmente a previsão de alguns sociólogos, e a percentagem de pessoas que se autodenominam de “protestantes” não para de crescer na população brasileira – e agradecemos a bênção de vidas transformadas –, sentimos que esse crescimento não esteja relacionado com um esperado decréscimo na violência, na injustiça e na desonestidade da nossa nação. Sentimos o fracionamento escandaloso do Corpo de Cristo, em que os cismas se transformaram em uma rotina. Sentimos que cresce a quantidade de púlpitos que não expõem a Palavra de Deus em sua inteireza e em sua integridade. Sentimos que no meio do legalismo falta a graça; que no meio da prosperidade falta a cruz; que no meio da batalha espiritual falta o poder do sangue. No meio dos escândalos falta santidade. No meio do liberalismo falta o temor do Senhor.

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Sinais da queda

Sinais da queda: A queda de uma igreja passa por cinco estágios nem sempre fáceis de perceber.

Por Gordon MacDonald

Um pouco antes de terminar meus estudos em teologia, fui convidado para pastorear uma congregação no sul do Illinois, nos Estados Unidos. Aquele foi meu primeiro grande despertamento para as realidades da liderança pastoral – e uma experiência um tanto desconfortável. As habilidades ou dons que levaram a congregação a me convidar a ser seu líder espiritual foram, provavelmente, meu entusiasmo, minha pregação e minha aparente habilidade – mesmo sendo ainda jovem – em alcançar pessoas e fazê-las sentirem-se cuidadas.

O que não havia sido mencionado era o fato de aquela congregação estar desiludida devido a uma terrível divisão provocada pelo pastor anterior, que encorajou um grupo de cem pessoas a sair com ele para formar outra congregação. E bastaram apenas alguns meses para que eu percebesse que entendia muito pouco sobre liderar uma organização com aquele tamanho e complexidade, e ainda por cima, tão ferida. Com meus 27 anos, eu estava completamente perdido. Passara meus anos no seminário pensando que tudo que alguém precisava para liderar era uma mensagem carismática e uma visão encorajadora, e tudo o mais na vida da igreja seria perfeito. Ninguém havia me falado sobre grupos a serem dirigidos, equipes esperando resultados e congregações precisando ser curadas. Há quem tenha bom conhecimento de como conduzir uma comunidade cristã. Eu não tinha.

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Pobres e solidários

Pesquisas revelam o perfil sócio-econômico dos evangélicos brasileiros e comprovam sua luta para escapar da miséria.

Por Valter Gonçalves Jr

Traços importantes do perfil dos evangélicos no país foram revelados com a divulgação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, amplo levantamento sócio-econômico e cultural com base no nível de consumo. Os números da POF, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, e publicados há dois meses, mostram como vai a vida dos brasileiros de todas as classes sociais, e cruza isso com indicadores como escolaridade, região de origem e religiosidade. A imprensa deu certo estardalhaço a um aspecto revelado na pesquisa: a despeito das pregações na TV com promessas de prosperidade, os evangélicos pertencem, em média, à faixa mais pobre da população brasileira, enquanto os que crêem no espiritismo figuram como os mais ricos.

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O púlpito de madeira

O contexto bíblico histórico do capítulo 8 do livro de Neemias, narra o ajuntamento de judeus em Jerusalém, após 70 anos de cativeiro. Segundo algumas fontes históricas haviam cerca de quarenta e duas mil pessoas na praça, para ouvir a exposição das escrituras.

O centro das atenções naquela reunião( que durou cerca de 6 horas) era a mensagem contida no Livro da lei, que foi exposta por Esdras, o escriba, a partir de um púlpito de madeira - "E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira..." Ne 8.4

O que aconteceu a partir daquele púlpito de madeira, a ponto de produzir um reavivamento histórico em toda nação de Israel? Quais as características peculiares que nortearam o significado daquele púlpito em especial? Podemos compreender o significado prático e bíblico de um púlpito?

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Identificando uma igreja sadia em meio aos escombros

Uma das grandes dificuldades de nossos dias não tem sido a de encontrar uma igreja. Diga-se de passagem que nas grandes metrópoles brasileiras, em cada esquina, podemos encontrar uma igreja e na maioria das vezes a "gosto do cliente".

A nossa grande dificuldade tem sido de encontrar uma igreja sadia, uma igreja que esteja engajada na luta pelo Evangelho de Cristo, na busca constante pelo Reino de Deus e sua justiça (Mt 6.10,33).

Estamos em meio a tantas elucubrações humanas, vozes se dizendo representantes dos cristãos. Há muita confusão em torno do nome Igreja, tentando assim, desfigurar, dar outro tom a Igreja de Cristo. Isso tudo só tem gerado na sociedade o descrédito no lugar de trazer elucidação. Doutrinas falsas, crendices, superstições e embustes que causam um sentimento de tristeza, dor e lamento.

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"Quem se ajoelha Diante de Deus,
não se curva diante das dificuldades”

domingo, 31 de outubro de 2010

ntervenção do papa na política brasileira é inoportuna, analisa Boff

Para o teólogo católico Leonardo Boff, a palavra do papa Bento XVI dirigida aos bispos brasileiros e publicada na imprensa é inoportuna. Diante desta palavra e para que não sejam vítimas da hipocrisia, os cristãos católicos brasileiros devem considerar que "nos catolicíssimos países como Portugal, Espanha, Bélgica, e na Itália dos papas já se fez a descriminalização do aborto", bradou.


ALC
Petrópolis, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Boff enfatizou que "todos os apelos dos papas em contra não modificaram a opinião da população quando se fez um plebiscito.” O teólogo enfatizou que é contra o aborto, mas que não se trata  apenas do aspecto moral,  a ser sempre considerado. “Deve-se atender também a seu aspecto de saúde pública. No Brasil, a cada dois dias morre uma mulher por abortos mal feitos", relatou. Para logo indagar: "diante de tal fato devemos chamar a polícia ou chamar o médico? O espírito humanitário e a compaixão nos obriga a chamar o médico", frisou.