O Mundo Evangélico
Noticiário Cristão Internacional
Ano IV – N° 238– 10/11/10
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Os sites de notícias e jornais dessa semana divulgaram com algum destaque que, em 2009, os afegãos foram os que mais buscaram asilo em outros países. Iraquianos e somalis ocupam as duas posições seguintes no relatório de 2009 da Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados).
Foram 26 mil os cidadãos do Afeganistão que buscaram refúgio em outros países. No Iraque foram 24 mil e na Somália, 22,5 mil.
O cenário de guerra talvez seja o mais marcante traço em comum dos três países. Mas, há outra particularidade que marca essas nações: elas fazem parte da lista dos 50 países em que há mais perseguição aos cristãos.
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Cinquenta anos depois de Sierra Maestra, crentes aproveitam o momento de abertura politica e promovem uma revolução espiritual na ilha
Por Jeremy Weber
Ande pelo Parque G de Havana numa sexta-feira à noite e você verá como Cuba precisa de Cristo. Durante o dia, o parque, no centro da capital, oferece um prazeroso passeio pela imensa avenida de três faixas ao longo da costa do golfo cubano. Mal o sol se põe, no entanto, e o Parque G se torna uma zona sombria onde jovens cubanos, vestidos como os aficionados por jazz ou de maneira exótica, se reúnem para fumar, beber e consumir drogas. Casais se escondem sob os arbustos da mesma forma como músicos se reúnem debaixo das luzes da rua. Por volta de uma hora da manhã, um outro grupo chega. Também são jovens, mas seu objetivo é outro: de mãos dadas, formam um círculo para orar. Em voz alta, eles clamam a Deus pela salvação de Cuba, situação inimaginável para quem aprendeu a enxergar a ilha do Caribe como um bastião comunista onde a simples menção ao nome de Jesus seria proibida. A curta distância, um policial apenas observa a cena, demonstrando até algum interesse. Sinal dos tempos.
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Jesus tinha razão. Viriam dias difíceis.
O mundo não é capaz de evoluir para a paz por si mesmo.
As boas intenções estão sempre cheias de inferno. Pedro que o diga. Ali juntinho do Mestre supremo foi capaz de negá-lo e Judas, seu companheiro de jornada, de traí-lo.
Não somos melhores nem piores que nenhum deles. Somos apenas diferentes.
Continuamos a negá-lo e traí-lo, agora sutilmente. Somos humanos. Somos fracos. Somos carne. Somos pecadores.
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Crianças ligadas ao Ministério Watoto visitam o Brasil e dão show de fé e simpatia.
Por Carlos Fernandes
Uganda, na região central da África, é uma daquelas nações que só entram no noticiário internacional pela porta dos fundos. Extremamente pobre, a pequena República, com 25 milhões de habitantes, já sofreu com guerras, massacres étnicos e governos totalitários – o mais sangrento deles comandado pelo ditador Idi Amin Dada, responsável pela morte de 300 mil ugandenses nos anos 1970. Atualmente, o maior drama do país é a Aids, que se alastra sem controle pelo chamado Continente Negro. A face mais cruel da epidemia pode ser vista no rosto das crianças órfãs que vagam pelo país: nada menos que 12% da população infantil de Uganda vive sem pai nem mãe. Cerca de 1,7 mil delas, contudo, estão experimentando na prática as promessas bíblicas acerca da providência divina. Elas são atendidas pela missão Watoto Child Care Ministries, um ministério evangélico voltado para a infância. A organização tem representado a diferença entre a vida e a morte para crianças como a pequena Emily Esther Tusiime, de nove anos (ver quadro).
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Por Derval Dasilio
O discipulado de Jesus aponta o samaritano exemplar: o desconhecido semimorto é protegido e devidamente cuidado no anonimato. O samarita vai embora, mas deixa marcas de bondade e solidariedade, e sai positivamente registrado para o resto dos tempos como uma das mais significativas histórias sobre compaixão, solidariedade e misericórdia.
Ele é a imagem de Deus no ser finito. Somos ensinados que podemos e devemos ajudar os outros, com gratuidade, especialmente os que sofrem violência nas sociedades não-igualitárias de nossos dias. O samaritano não deixou nome nem endereço. Soube a hora exata de entrar e sair da vida do outro, entre os milhões de anônimos vítimas de afronta e insulto nas desigualdades, afirmou João Dias no hino, "A Vil Miséria Insulta os Céus".
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Muitos são os cristãos abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos.
Por Mauricio Zágari
A Igreja Evangélica brasileira está cansada. E é um cansaço que vem provocando mudanças fortes de paradigmas com relação aos modelos eclesiásticos tradicionais. Ele afeta milhões de pessoas que se cansaram de promessas que não se cumprem, práticas bizarras impostas de cima para baixo, estruturas hierárquicas que julgam imperfeitas ou do mau exemplo e do desamor de líderes ou outros membros de suas congregações. Dessa exaustão brotou um movimento que a cada dia se torna maior e mais visível: o de cristãos que abandonam o convívio das igrejas locais e decidem exercer sua religiosidade em modelos alternativos – ou, então, simplesmente rejeitam qualquer estrutura congregacional e passam a viver um relacionamento solitário com Deus. O termo ainda não existe no vernáculo, mas eles bem que poderiam ser chamados de desigrejados.
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"Quem se ajoelha Diante de Deus,
não se curva diante das dificuldades”